Compartilhar música de qualidade com o maior número de pessoas e apoiar o trabalho de talentos nacionais é e sempre foi um dos pilares da Nin92wo, mas aqui, além de criarmos muito conteúdo musical, também buscamos fortalecer nossos artistas. Essentials é a nossa nova coluna, onde iremos convidar DJs e produtores do label para que selecionem e comentem dois nomes fora do universo eletrônico para audição.
Nossa estreia é com Bruno Fonseca aka Hosben, artista que estreou na gravadora com o single “Telleviv”, no VA Arquetipo II, apenas a música com o BPM mais acelerado dentre as nove faixas do release. Bruno é tão parte da nossa trajetória, que fizemos questão de trazê-lo mais uma vez no Arquetipo III, onde ele nos entregou “Prelude”. Agora, conhecemos um “lado B” do artista um pouco diferente do que estamos acostumados. Confira:
Olá, aqui é o Hosben. Estou aqui pra falar um pouco do meu background musical, influências e referências que busco diariamente pra manter minha mente estimulada.
Sempre fui aberto a novas propostas sonoras, me educo bastante para buscar entender a linguagem de certos artistas e projetos que permeiam no universo musical. Criar conexões é muito importante para aprender mais sobre nossa essência, além de que, nos gera valor empático na sociedade moderna.
Recentemente tenho acompanhado muito o trabalho de uma banda goiana, a qual me tem despertado um interesse enorme, o quarteto Boogarins. Uma sonoridade ímpar, que me traz tantas sensações, tanto nas letras quanto na estrutura musical. A banda tem feito um trabalho incrível já há algum tempo e sempre que estão por aqui, faço questão em vê-los no palco.
Aqui uma das minhas faixas preferidas do mais recente álbum “Sombrou Dúvida”:
Uma das coisas que mais me chamam atenção, são elementos que me trazem a sensação de flutuar, de transcendência, por isso minha paixão por synths como Jupiter 8 e DX7, com seus timbres “cósmicos”.
Seguindo ainda dentro da linha dos “psicodélicos”, trago a vocês o The Holydrug Couple. Um duo chileno com uma qualidade sonora absurda, tive o privilégio de vê-los recentemente em palco e o que mais me intrigou foi a capacidade de execução com apenas uma pessoa na bateria e outra na guitarra com um sampler ali no cantinho dos pedais, soando como se tivessem umas 4 pessoas no palco, sensacional.
Partindo pro segmento que me deu start pra todo o meu “paladar” musical, o Jazz. Com ele pude navegar por muitas vertentes, o que me fez despertar novas sensações, novos olhares, novas ideias, fazendo com que todos os momentos fossem únicos.
Finalizando, a banda The Internet tem tido um espaço reservado no meu histórico de audições, a mescla de estilos como R&B, Soul, Funk, Jazz e Hip Hop, me causou uma boa impressão desde a primeira vez que ouvi eles ali em 2013. Desde então, tenho acompanhado essa galera e a cada álbum lançado é nítida a crescente na qualidade auditiva, além da capacidade musical de cada integrante.
Espero que essas referências tenham sido um boost pro dia de quem estiver lendo, afinal de contas um bom estímulo transforma nosso dia.
Até mais!