Duas coisas são muito importantes pra mim na hora da timbragem: espaço e saturação.

Um timbre bem saturado, tentando ressaltar as frequências mais “crocantes” deixa os sons mais vivos, menos óbvios. Aquele toque analógico que buscamos muitas vezes só precisa de um empurrãozinho com saturação. Pra isso eu uso tanto alguns saturadores (aphex vintage, decapitator, radiator) quanto simuladores de fita.

Quanto ao espaço, é sempre importante “tirar seu timbre do vácuo”. Muitas vezes um timbre que não está soando tão bem ou “ainda não está lá” só precisa de um pouco de reverb ou delay. Eu, particularmente, sou fissurado por tape machines. Quem me conhece sabe bem disso, chega a ser uma compulsão! [risos]. Mas eu gosto tanto de saturar os elementos com fitas, quanto usá-las para delay, às vezes filtrando algumas frequências para ficar mais discreto.

Ouça a faixa de Be Morais lançada na compilação 92:RWD.

Force on the dance floor!

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